Relembre a passagem de César Sampaio pelo Santos
Aniversariante na última sexta-feira (31), César Sampaio marcou seu nome na história do Santos. Seus primeiros passos foram atuando como ala na equipe de futsal do São Paulo. Entretanto, um ídolo santista mudou o rumo de toda a sua vida com uma ação.
O eterno curinga Lima, instrutor no Centro Educacional do Jabaquara, bairro em que César havia nascido e criado, o indicou para os testes na Vila Belmiro. Logo começou a se destacar, e em 1983, ainda no time infantil, já era tratado como uma joia pela diretoria do clube.
Em 1986, o técnico Júlio Espinosa foi o primeiro a lhe dar uma chance na equipe principal. Precisando de um lateral-direito, o treinador convocou César para a missão, que foi prontamente aceita. Além do mais, a posição de volante estava muito concorrida, visto que tinha Dema e Dunga, capitão do tetracampeonato mundial do Brasil.
Mesmo não atuando em sua posição de origem, chamou a atenção por sua habilidade, e foi convocado para a Seleção Brasileira de Novos pelo técnico Renê Simões, para disputar o Torneio de Toulon.
Principais características e auge da carreira
César Sampaio tinha a movimentação e a combatividade como seus principais diferenciais em relação aos demais jogadores. Era um 5 completo, que derramava com precisão, e iniciava as jogadas com grande facilidade. Em todo o seu período no Peixe, foi titular absoluto.
Foi convocado para a Seleção Brasileira pela primeira vez em outubro de 1990, jogando no amistoso comemorativo aos 50 anos do Rei Pelé. Oito anos depois, em 1998, seria vice-campeão da Copa do Mundo da França.
Ao ser eleito o melhor volante do Campeonato Basileiro de 1990, venceu o tradicional troféu da Bola de Ouro da Revista Placar. Em 1991, se transferiu para o Palmeiras. Em troca, além dos altos valores pela transação, o Santos recebeu os jogadores Serginho Fraldinha e Ranielli.
César Sampaio também acumula passagens pelo Yokohama Flugels (Japão), Deportivo La Coruña (Espanha), Corinthians, Kashiwa Reysol (Japão), Sanfrecce Hiroshima (Japão), São Paulo, e pendurou as chuteiras no Persma Manado, da Indonésia.